19 de fev. de 2018

Finais e começos são inseparáves.

Despedir-se de uma fase e saudar uma nova é revigorante.
Mudanças são constantes na minha vida, desde muito pequena.
Já mudei de cidade, de trabalho, de relacionamento.
E em todas as mudanças aprendi que quando o amor está presente, ele se basta, pode acreditar nisso.
Nós não fomos educadas para viver o amor corretamente. Não sabemos amar, não sabemos desfrutar do amor. Somos adestradas para viver o amor como se fosse uma relação que precisa sempre ter muitos problemas. Associamos relacionamentos sérios com sacrifícios, sofrimento, culpa, complicação. É como se fosse um combinado indissociável: amor tem de ser complicado e pesado, com crises.
Mas não é bem assim.
A arte de ser leve precisa ser cultivada.
Acolher.
Essa é a palavra-chave. Acolher o outro. Acolher a si mesma. 
Ser leve começa como uma prática e, como tal, é exercida com certa dificuldade no começo. Pressupõe afinco. Não há atalho nem medicação para acelerar o processo.
Depois, quando se torna um hábito, a vida passa a ser diferente.
E a maior conquista de todas quando se domina a arte de ser leve é enxergar todas as possibilidades de amar. E vivenciá-las, sem culpa. Leve.



1 Comment:

INÊS JAGMIN said...

Exatamente assim! #romperlimites